... foi o dia em que eu a conheci num abrigo para animais em Porto Alegre. Para ser sincera, eu não gostei dela no começo. A achei com cara de gata mandona e arrogante. E estava certa e errada. Certa de que ela REALMENTE er mandona e arrogante. Sempre foi, mas errada quanto a parte de não gostar dela. Eu não somente gosto dela como a amo. Muito. O bichinho que mais ameie que continuarei amando para sempre. A gata mais inteligente do mundo, que mesmo já tenhdo em média 4 anos quando a peguei foi capaz de aprender rapidamente as normas da casa: Em uma semana ela já não subia mais em camas sofás, mesas... não entrava mais nos quartos e sabia que quando meu pai chegava em casa era hora de ela sair para passear (ele sempre achou gatos muito nogentos), ela sabia abrir portas e não miava muito, somente quando queria comida e chegávamos perto dela.... miava e nos fazia carinho e, se estava com muita fome, até me deixava fazer um carinho nela: só na cabeça e não por muito tempo... se encostasse na barriga dela... Meu Deus! Nunca havia conhecido uma gata
Desde quarta eu estou chorando. Acho que nunca na minha vida as minhas glândulas lacrimais funcionaram tanto... e esse nó na garganta que nunca desamarra, essa tristeza horrível, esse vazio... ela morreu na quinta, mas só fiquei sabendo ontem, que foi quando tive coragem de perguntar pra minha mãe. Todos já sabiam, menos eu.Céus, tenho que parar de chorar...mas é tão difícil... foram quase 9 anos... ela era MINHA gata, não é que nem o Preto que não tem dono, que é da família, ela era MINHA. E como é difícil ter que usar os verbos no passado...