domingo, 22 de agosto de 2010
11 de setembro de 2001...
... foi o dia em que eu a conheci num abrigo para animais em Porto Alegre. Para ser sincera, eu não gostei dela no começo. A achei com cara de gata mandona e arrogante. E estava certa e errada. Certa de que ela REALMENTE er mandona e arrogante. Sempre foi, mas errada quanto a parte de não gostar dela. Eu não somente gosto dela como a amo. Muito. O bichinho que mais ameie que continuarei amando para sempre. A gata mais inteligente do mundo, que mesmo já tenhdo em média 4 anos quando a peguei foi capaz de aprender rapidamente as normas da casa: Em uma semana ela já não subia mais em camas sofás, mesas... não entrava mais nos quartos e sabia que quando meu pai chegava em casa era hora de ela sair para passear (ele sempre achou gatos muito nogentos), ela sabia abrir portas e não miava muito, somente quando queria comida e chegávamos perto dela.... miava e nos fazia carinho e, se estava com muita fome, até me deixava fazer um carinho nela: só na cabeça e não por muito tempo... se encostasse na barriga dela... Meu Deus! Nunca havia conhecido uma gata que detestasse carinho como ela... o geito como ela me fazia companhia, me encarava, se rustia nos móveis de maneira frenética (com o tempo ficavam mem gastos)Céus! Como sinto falta dela... cada vez que eu abro a porta dos fundos parece que ela está lá no tapete dela. Quando chega a noite eu me lembro espantada, que esqueci de dar comida pra ela.
Desde quarta eu estou chorando. Acho que nunca na minha vida as minhas glândulas lacrimais funcionaram tanto... e esse nó na garganta que nunca desamarra, essa tristeza horrível, esse vazio... ela morreu na quinta, mas só fiquei sabendo ontem, que foi quando tive coragem de perguntar pra minha mãe. Todos já sabiam, menos eu.Céus, tenho que parar de chorar...mas é tão difícil... foram quase 9 anos... ela era MINHA gata, não é que nem o Preto que não tem dono, que é da família, ela era MINHA. E como é difícil ter que usar os verbos no passado...
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Minha gatinha
Eu sou completamente contra a eutanásia, seja ela com humanos, seja com bichos. Acho que todos devem viver, seja lá como a vida for.
Hoje tive que tomar uma decisão importante: Dar uma "boa morte" para a Sandysinha ou deixar ela continuar lutando pela vida. Dei que deve estar muito difícil para ela, já que foi fazer uma cirugia para retirar um baita caroço das costas, que arriscava explodir, e já está lá no hospital a quase uma semana, agora com uma virose com pouca possibilidade de cura. Mae eu quero que ela continue lutando, vivendo. Quero ela comigo. Sei que isso soa um pouco egoísta,mas eu realmente sou contra a eutanásia. Céus.
Que Deus ajude a minha gatinha amada do meu coração a completar 9 anos ao meu lado.
domingo, 15 de agosto de 2010
Música ao Longe
"Quando Clarissa chega a casa de volta do colégio, vai direto ao quarto.
O espelho. A cama. Os quadrinhos na parede. A paineira triste lá fora. A solidão. A neblina que cai sobre a cidade. O frio.
Abre o diário e escreve:
Eu não sabia que o inverno durava um século. Que saudade do sol e da primavera!
Estou tão triste, tão enjoada de tudo que só tenho vontade de dormir, de dormir para esquecer.
Não escrevo mais."
Música ao Longe - Érico Veríssimo
O espelho. A cama. Os quadrinhos na parede. A paineira triste lá fora. A solidão. A neblina que cai sobre a cidade. O frio.
Abre o diário e escreve:
Eu não sabia que o inverno durava um século. Que saudade do sol e da primavera!
Estou tão triste, tão enjoada de tudo que só tenho vontade de dormir, de dormir para esquecer.
Não escrevo mais."
Música ao Longe - Érico Veríssimo
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